Ana Rita (Sob as Acácias Te Esperarei...)
Sob as acácias balsâmicas de perfume
Te espero...
Tu nunca chegas e eu desespero!
Só chegam lembranças de vagalume
Horas passam precipitadas
Mas, eu? Sempre te espero irrequieto
Mesmo sabendo que jamais voltarás ao leito
aqui demos cabo de emoções acumuladas
Luar chega...
O mesmo desespero de sempre na alma
Nem a brisa do Sombreiro me acalma
Tua ausência quase eterna desassossega
Até quando a presença da tua ausência!
Nem mesmo com dicionários de amor
Seguir teus passos é desamor
porque bailas sensual à aparência
Benguela, 26 de Junho de 2015;
Poema escrito no Restaurante Benamor num papel virgem que pedi ao garçom.
O título foi sugerido por Ana Rita, uma alma vivente de Benguela. Daí a homenagem a beltrana.