A POETISA DE ITAJUBÁ
Mas como dói, essa saudade dela,
maltrata , a lembrança da donzela,
que tão distante de mim agora está.
Ai, mas como eu tanto gostaria,
de colocar nas rimas, só a alegria,
ao falar da bela poetisa, de Itajubá.
Ficou longe, lá nas Minas Gerais,
os carinhos, que não tenho mais,
minha recordação, hoje mora lá.
É invisivél , essa saudade de Irene,
é inevitável, que a alma envenene,
que deixa solitário, sofrendo assim.
Se tivesse nas mãos, a primavera,
suportaria na vida, por uma espera,
mas não , sei,tudo chegou ao fim...
O pior e que nada ameniza,
essa saudade da poetisa,
que mata as cores do jardim.
Enorme a melancolia,imensa, grande,
quando mais lembro, mais expande,
uma vontade louca de a encontrar...
Coração e a alma, nunca se engana,
prometí a eles,ainda nessa semana,
que encontrarão, aquele lindo olhar.
O que está me deixando louco,
lembrar, melhora um pouco
nessa bela noite de luar...