A POETISA DE ITAJUBÁ

Mas como dói, essa saudade dela,

maltrata , a lembrança da donzela,

que tão distante de mim agora está.

Ai, mas como eu tanto gostaria,

de colocar nas rimas, só a alegria,

ao falar da bela poetisa, de Itajubá.

Ficou longe, lá nas Minas Gerais,

os carinhos, que não tenho mais,

minha recordação, hoje mora lá.

É invisivél , essa saudade de Irene,

é inevitável, que a alma envenene,

que deixa solitário, sofrendo assim.

Se tivesse nas mãos, a primavera,

suportaria na vida, por uma espera,

mas não , sei,tudo chegou ao fim...

O pior e que nada ameniza,

essa saudade da poetisa,

que mata as cores do jardim.

Enorme a melancolia,imensa, grande,

quando mais lembro, mais expande,

uma vontade louca de a encontrar...

Coração e a alma, nunca se engana,

prometí a eles,ainda nessa semana,

que encontrarão, aquele lindo olhar.

O que está me deixando louco,

lembrar, melhora um pouco

nessa bela noite de luar...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 23/06/2015
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