Saudade poética
Havia um silêncio que unia, na poética que gritava,
Nomes que a doce poesia, ofertava e não filtrava;
Rimas feitos com o coração, verdades inspiradas,
Que a alma agradecia, se fazendo enamorada.
Eram horas sem quimeras e que pareciam eras,
Na distância que gemia, e a saudade apertava;
Nos ciclos passando, eram lindas as primaveras,
E perfumados versos, as duas almas ofertavam.
A lembrança vem suavizando as rimas, confesso,
Que a poética de outrora tinha muito mais doçura,
Eram rimas de alegria, mas por ora, apenas peço,
Que o passado jamais seja chamado de loucura.