Amor, amada!
Olho-me no espelho
sorrio, mas os silêncios
são como leitos de nevoeiros.
Amor, amada
falo-te de bolsos vazios
onde encolho as mãos do frio
e do prazer que nelas escondo!
Olho-me no espelho
sorrio, mas os silêncios
são como leitos de nevoeiros.
Amor, amada
falo-te de bolsos vazios
onde encolho as mãos do frio
e do prazer que nelas escondo!