Saudade
Saudade da terra nua
fria e pobre que me enxuga,
as lágrimas tristes e duras,
sem cobrar-me nada.
Saudade do vento impetuoso,
que arranca o choro doloroso
e o lança para longe de mim.
Saudade da noite tenebrosa,
que sem estrelas, sem aurora,
insiste em dialogar comigo.
Saudade da chuva ácida,
que limpa minha pele maculada
enquanto escorre rumo ao ralo.
Saudade dos versos do poeta,
que sem rimas e frestas
visita-me com amor.
Saudade da notícia que disfarça,
a dor, a ânsia e a mágoa,
enquanto traça versos de rancor.
Saudade, por fim, da Terezinha,
Borel, Cardoso, da Igrejinha,
que compreendia meu clamor.
Saudade da terra nua
fria e pobre que me enxuga,
as lágrimas tristes e duras,
sem cobrar-me nada.
Saudade do vento impetuoso,
que arranca o choro doloroso
e o lança para longe de mim.
Saudade da noite tenebrosa,
que sem estrelas, sem aurora,
insiste em dialogar comigo.
Saudade da chuva ácida,
que limpa minha pele maculada
enquanto escorre rumo ao ralo.
Saudade dos versos do poeta,
que sem rimas e frestas
visita-me com amor.
Saudade da notícia que disfarça,
a dor, a ânsia e a mágoa,
enquanto traça versos de rancor.
Saudade, por fim, da Terezinha,
Borel, Cardoso, da Igrejinha,
que compreendia meu clamor.