Por pensar em saudade...

Que faço das saudades que em mim moram,
se todas são sementes ou raízes?
Saudades das donzelas meretrizes,
que vendiam amor... Pra onde foram?

Saudades da primeira namorada,
do meu primeiro beijo, do abraço...
dos seios no meu peito, um só compasso,
da boca buliçosa, uma morada

dos amores que crescem dia à dia
e chegam, aos confins da eternidade,
ao encontro de Deus, pra virar saudade
e uma vez saudade, virar poesia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/06/2015
Código do texto: T5277121
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