Coqueiro Anão
Aquele coqueirinho que plantamos
e que, a tua memória, rendo culto,
e cada instante lembra-me teu vulto
e fala-me do quanto nos amamos.
Beijos e abraços...tudo que sonhamos,
naquele dom amigo esta oculto,
até que a morte, num fatal insulto,
desmoronou o lar que edificamos.
Como eu te amo, coqueiro pequenino!
-Pedaço de meu trágico destino.
O silencioso vegetal amigo...
Mas, quando a brisa, a tua fronde abala,
Eu tenho a impressão de escutar-lhe a fala,
pressinto, ainda, que ela esta comigo.