Coqueiro Anão

Aquele coqueirinho que plantamos

e que, a tua memória, rendo culto,

e cada instante lembra-me teu vulto

e fala-me do quanto nos amamos.

Beijos e abraços...tudo que sonhamos,

naquele dom amigo esta oculto,

até que a morte, num fatal insulto,

desmoronou o lar que edificamos.

Como eu te amo, coqueiro pequenino!

-Pedaço de meu trágico destino.

O silencioso vegetal amigo...

Mas, quando a brisa, a tua fronde abala,

Eu tenho a impressão de escutar-lhe a fala,

pressinto, ainda, que ela esta comigo.

Bianor Mendonça Monteiro
Enviado por Bruno Vercosa em 13/06/2015
Código do texto: T5275766
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