NOSTÁLGICA VISÃO

Agora choro por ti

E a nodoa do meu

Amargo pranto

Mancha o meu peito

É uma dor tão profunda

Tão dilacerante

Que que te confesso

Não tem mais jeito

O escoar do tempo

Não foi suficiente

Para exaurir de mim

A nostálgica visão

De quem sem se despedir

Partiu só e calada

Para o outro lado

Além da imensidão

E ao ver as estrelas

Ornando o infinito

No gélido cosmo

Cumprindo o seu papel

Me vem a mente desnuda

Que além delas

Estás me esperando

Na porta do céu .

A minha dileta mãe .

Autor José Braz da Costa

R N. 0031 / 101032-55