DESÂNIMO
Clareou a noite, escureceu o dia,
mais tantas horas de nostalgia.
Por culpa tua
que agora, é só fotografia.
E fotografia não fala,
nem perfume exala.
Agora, não tenho nada.
Só um cérebro atordoado,
um coração descompassado.
Meu ser todo se resume em dor...
Mas isso não me deixa assustada,
nem tão pouco preocupada.
Sei que um novo dia vai chegar,
novamente o Sol vai brilhar.
Mas, se esse dia não nascer,
e essa dor, essa vontade,
continuar a crescer,
ou tu sais do retrato,
ou me desespero e me mato.