Tempo Obséquio.

O trépido tempo obséquio insiste,

Derramado pelo céu longínquo,

Findando ás margens cristalinas,

Curado, empolgado, demasiado.

De portas abertas.Mas calado;

Feito um varão sem se repousar,

Balançando pela rede costurada,

As vezes têm.Outras fica sem lugar.

Recôndito com a noite desorientado,

Covas nos chãos de correntes próximas,

Afundado na bateia estreita.

Ressurge dos abraços da lida,

Se esquecendo do sol ligeiro;

Parindo, nos seus versos, um amanhã.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/05/2015
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