Tempo Obséquio.
O trépido tempo obséquio insiste,
Derramado pelo céu longínquo,
Findando ás margens cristalinas,
Curado, empolgado, demasiado.
De portas abertas.Mas calado;
Feito um varão sem se repousar,
Balançando pela rede costurada,
As vezes têm.Outras fica sem lugar.
Recôndito com a noite desorientado,
Covas nos chãos de correntes próximas,
Afundado na bateia estreita.
Ressurge dos abraços da lida,
Se esquecendo do sol ligeiro;
Parindo, nos seus versos, um amanhã.