SAUDOSA BASSÊ

Se a amava, não era engano,
já esqueci, ida de ser humano,
mas dela...Sempre a recordar...
Já faz sete anos, que ela morreu,
foi embora, o animalzinho meu,
ao lembra la... Começo a chorar...

Prova, de quanto fui seu amigo,
do quanto, amava esse animal...
Fico ajoelhado sobre seu jazigo,
onde te supultei, no meu quintal...

Na triste madrugada, nove de julho,
usei inúmeras rosas como tapulho,
e sobre seu corpo inerte muito chorei.
Hoje, lágrimas dos olhos ainda libero
lembrando a noite fria, abaixo de zero,
que seu macio corpinho tanto acariciei.

Será mesmo, que tudo tem um fim?
Essa saudasde não teve, ainda padeço,
RARA, as vezes te vejo em nosso jardim,
minha linda bassê, que nunca esqueço...


 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 19/05/2015
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