Azuis das Estações.

Sinto teu olhar de vida inquietante,

Lá vais minha sorte, lá vais persistente!

Encontres, minha aurora prendada;

Tragas, meu amor, nos cantinhos solta.

Longe das águas, que velejam prazeres,

Voltas, de horas, de horas esquecidas,

Nos pingos dos prantos primaveris;

Desfaleças, a noite dos amanhãs.

Sabias de tuas madeixas queixosas,

Fostes, um novelo acometida;

Lavras, teus ninhos de meus anino.

Acarinhando os azuis das estações,

Sob os refúgios do sol abrasante!

Vai-te oh lua pela mesma estradinha!?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/05/2015
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