Azuis das Estações.
Sinto teu olhar de vida inquietante,
Lá vais minha sorte, lá vais persistente!
Encontres, minha aurora prendada;
Tragas, meu amor, nos cantinhos solta.
Longe das águas, que velejam prazeres,
Voltas, de horas, de horas esquecidas,
Nos pingos dos prantos primaveris;
Desfaleças, a noite dos amanhãs.
Sabias de tuas madeixas queixosas,
Fostes, um novelo acometida;
Lavras, teus ninhos de meus anino.
Acarinhando os azuis das estações,
Sob os refúgios do sol abrasante!
Vai-te oh lua pela mesma estradinha!?