Ocasião.
O pingo cai na estação florescendo,
De margem pro rio e vai pro céu,
Descoberto de orvalhos coloridos,
Enfeitam os arcos-íris constantemente.
Cá, me vejo renascer com meus sonhos.
Sob a raiz de caule branco selvagem,
Encontrando razões de sobreviver;
No silêncio, pelos cios das nuvens.
Caindo devagar pelo solo;
As cores vão me deixando oco,
Desflora a mata e as paisagens.
Tocando a imensidão pelos cantos,
Encontrando minha dor ao envelhecer;
Alindando a ocasião, atravessando-me.
Ednaldo F. Santos