Luz da manhã

Quando estou aos pouco,

Lembro-me de ti.

Que me era aos pouco

E tanto me era.

E se estou só? Fujo,

Procurando logo um canto!

Onde canto e me coço...

A sorrir, de ti lembrando.

E de saudade? Eu só me visto,

Quando avisto uma paineira!

Onde deixamos nossos nomes

E as lembranças derradeiras.

A quem gruda e se desgruda?

Neste mundo pouco muda!

Pois, saudade não é veneno,

Nem tão pouco, fruta madura.

E quanto me era,

Caminhar de casa ao bosque,

De a escola voltar aos trotes,

Chutando o vento, até te ver.

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 03/05/2015
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