Luz da manhã
Quando estou aos pouco,
Lembro-me de ti.
Que me era aos pouco
E tanto me era.
E se estou só? Fujo,
Procurando logo um canto!
Onde canto e me coço...
A sorrir, de ti lembrando.
E de saudade? Eu só me visto,
Quando avisto uma paineira!
Onde deixamos nossos nomes
E as lembranças derradeiras.
A quem gruda e se desgruda?
Neste mundo pouco muda!
Pois, saudade não é veneno,
Nem tão pouco, fruta madura.
E quanto me era,
Caminhar de casa ao bosque,
De a escola voltar aos trotes,
Chutando o vento, até te ver.
........... “ Catarino Salvador “.