Lágrima insegura ( Velhos Tempos)
De ontem trago nas costas
A saudade do antigo
Dos amigos esquecidos
Em lugares quaisquer de mim
Bate a saudade nos olhos
Encurtando distancia...
È minha essa lágrima insegura
Tombada flácida
Tombada saborosa.
Imagino a rua, a cidade, a saudade
Imagino momentos, palavras, silêncios
Advindo do antigo e velho tempo
Onde andorinhas vespertinas e madrugadores
Improvisavam cânticos infindos.
Ah, Velho tempo!...
Não me dissera que era para sempre
Essa saudade do antigo
A mesma saudade dos versos de Iza Mota.
Eu que pensava que todas
As saudades estavam em mim.