FERIDAS DA VIDA
Meu coração anseia por ti mulher amada.
Tenho medo de já está condenado à tua ausência
E de seguir solitário pela estrada amarga,
Diminuindo a cada passo o vigor de minha essência.
Sem tua presença sinto-me como um jardim infértil,
Carregado de poeiras, sem vida, sem nenhuma flor,
Tentando desvendar as feridas da vida, obscuras como um mistério,
E sempre envolto na solidão, contemplando tamanha dor.
Ainda me recordo da felicidade de tua companhia,
Do prazer de contemplar a tua face e da leveza que eu sentia,
Atenuando a minha realidade, colocando meu ser em harmonia.
Hoje percebo a tristeza me observando com seus olhos frios,
Me perturbando, apontando o caminho da solidão,
Mas prefiro a estrada da esperança ao caminho sombrio.