DE CRIANÇA UM POUCO

DE CRIANÇA UM POUCO

De criança ainda tenho um pouco,

Quando raspo o tacho de doce,

Ai que lembranças do docinho de coco,

Ah se criança de novo eu fosse.

Ai que saudade das brincadeiras de infância,

Na rua do fogo à sombra da mangubeira,

Onde o ar fresco era uma constância,

Jogos de pião e bola a tarde inteira.

Na vida era só alegria,

O coração por meu amor palpitava,

Eu era feliz e não sabia,

Dentro de mim minha alma lembrava.

Na inocência o meu amor já sonhava,

Com aquele amor de vidas passadas,

Em silêncio o meu peito calava,

Das emoções de outrora vividas.

O amor de almas gêmeas é eterno,

Passa o tempo à gente nunca esquece,

O grande amor que um dia foi terno,

De repente ele nasce, brota e cresce.

ChicoMesquita
Enviado por ChicoMesquita em 23/04/2015
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