DE CRIANÇA UM POUCO
DE CRIANÇA UM POUCO
De criança ainda tenho um pouco,
Quando raspo o tacho de doce,
Ai que lembranças do docinho de coco,
Ah se criança de novo eu fosse.
Ai que saudade das brincadeiras de infância,
Na rua do fogo à sombra da mangubeira,
Onde o ar fresco era uma constância,
Jogos de pião e bola a tarde inteira.
Na vida era só alegria,
O coração por meu amor palpitava,
Eu era feliz e não sabia,
Dentro de mim minha alma lembrava.
Na inocência o meu amor já sonhava,
Com aquele amor de vidas passadas,
Em silêncio o meu peito calava,
Das emoções de outrora vividas.
O amor de almas gêmeas é eterno,
Passa o tempo à gente nunca esquece,
O grande amor que um dia foi terno,
De repente ele nasce, brota e cresce.