CRISTAIS DA SAUDADE
À algum tempo, foi lá num passado,
nesse mesmo dia, estava a seu lado,
como me mostra aqui esse calendário.
Lembrando uma outra parte da vida,
que incluiu uma tão triste despedida,
foi, naquele dia, de seu aniversário.
Não tivemos com nosso amor, cuidado,
alguma coisa entre nós dois,saiu errado,
eram tão diferentes, nossos dicionários.
Restou uma saudade, que não foi diluída,
e ficou essa barreira entre nós, erguida,
entre os nossos contrários vocabulários.
Recordando aqui, só, hoje também isolado,
o terno tempo, de um viver tão encantado,
de alguma alegria, nunca mais fui usuário.
Hoje só lembranças, dessa fase dolorida,
voce tanto chorou, e eu morri com a partida,
passagem que não anotei no meu diário.
O desejo de seu pai,que já foi sepultado,
seria naquele convento, te la internado,
mas hoje, está vivendo nesse campanário.
Fui lá, ví uma capela, ao longe, erguida,
distante do mundo, isolada, protegida,
não posso ir lá, nem que fosse missionário.
Na clausura da vida, hoje longe do pecado,
nem se lembra mais de seu único namorado,
em sua vida, fui somente um breve estagiário.
Mas com uma saudade, sabendo, se lida,
ao ver agora uma lágrima, na face caída,
olhando sua ultima lembrança, um rosário.
Aquela notícia, que quase me deixou aleijado,
noites e noites, olhando o céu tão estrelado,
tristeza e a solidão, tiveram mim o destinatário.
Minha alma, essa triste dor, fez a acolhida,
dos cristais da saudade, fui eu a única jazida,
ao saber que estava, no monótono seminário.
Não devia nunca, daquele jeito te la deixado,
por esse ato, pela natureza sei, fui condenado,
enlouquecí, ao ver secando o meu balneário.
Agora aqui, sem encontrar nenhuma saída,
nunca mais a verei, mas que frase sofrida,
por que fui recordar agora, o seu aniversário?
À algum tempo, foi lá num passado,
nesse mesmo dia, estava a seu lado,
como me mostra aqui esse calendário.
Lembrando uma outra parte da vida,
que incluiu uma tão triste despedida,
foi, naquele dia, de seu aniversário.
Não tivemos com nosso amor, cuidado,
alguma coisa entre nós dois,saiu errado,
eram tão diferentes, nossos dicionários.
Restou uma saudade, que não foi diluída,
e ficou essa barreira entre nós, erguida,
entre os nossos contrários vocabulários.
Recordando aqui, só, hoje também isolado,
o terno tempo, de um viver tão encantado,
de alguma alegria, nunca mais fui usuário.
Hoje só lembranças, dessa fase dolorida,
voce tanto chorou, e eu morri com a partida,
passagem que não anotei no meu diário.
O desejo de seu pai,que já foi sepultado,
seria naquele convento, te la internado,
mas hoje, está vivendo nesse campanário.
Fui lá, ví uma capela, ao longe, erguida,
distante do mundo, isolada, protegida,
não posso ir lá, nem que fosse missionário.
Na clausura da vida, hoje longe do pecado,
nem se lembra mais de seu único namorado,
em sua vida, fui somente um breve estagiário.
Mas com uma saudade, sabendo, se lida,
ao ver agora uma lágrima, na face caída,
olhando sua ultima lembrança, um rosário.
Aquela notícia, que quase me deixou aleijado,
noites e noites, olhando o céu tão estrelado,
tristeza e a solidão, tiveram mim o destinatário.
Minha alma, essa triste dor, fez a acolhida,
dos cristais da saudade, fui eu a única jazida,
ao saber que estava, no monótono seminário.
Não devia nunca, daquele jeito te la deixado,
por esse ato, pela natureza sei, fui condenado,
enlouquecí, ao ver secando o meu balneário.
Agora aqui, sem encontrar nenhuma saída,
nunca mais a verei, mas que frase sofrida,
por que fui recordar agora, o seu aniversário?