Pra onde ir?
Se parto como quem ousa dividir
Na celebre concessão da luz
No objeto de seu sentir
Compartilhar com o intuito de ser feliz.
Meros e nobres prazeres
Falsos e inerentes dissabores
Jóia que uma alma perpetua
Sonho que o coração acentua.
Rumos e caminhos decisórios
Lua que lhe remete à noite
Aos olhos sempre resta a emoção
Aos pensamentos ora minha noção.
O sol como companhia
Os pés que convertem mais um dia
Nas mãos o que suave lhe toque
Desejo que sempre à vista me consome.
Não excomungo a saudade
Que mantém viva a eterna paixão
Consciência do que é vida e dividida
Da esperança que criou para si, a partida.