Triste Realidade .
Caminhando no solo, dos céus de estrelas negras;
No soprar da lua, caindo e descendo, de saudades,
Ali pertinho, das manhãs e na tarde dos seus lábios!
Seguirei a voz do meu coração pela, triste realidade.
Foste, diante d'areias, deixando, o amor, a me seguir;
E entre as árvores, meu coração batendo pelas folhas!
À noite ardente, meu revoar diante o sol sem horizonte,
Não há, como esquecer que um dia, amei, sem um fim.
Preciso de você, pra sorrir e, na sombra deitar contigo;
Contar um pouco de nós, d'amor nos silêncios d'águas!
O murmurar, com os ventos, ao teu coração acolhedor...
Tantas vezes, que aqui estou, passo a te sentir no final!
De horas contigo, encontrando seus passos de silêncios,
Ao deixar no pulo o voo e alçar meu coração a te esperar.