Escravizada .
Estou sobre teu ar de lembranças caminhadas;
Por onde venho sempre deixando minha vida!
Perfurando os mares, entre os céus tocados...
Por dois corpos desnudos, pelo olhar da noite.
Prolfaça, dos desejos pelas marés das flores...
Que imitam a lua em sua dor, no eclipse estrelar;
Noites profundas ao se esconder os sóis de vida.
Deixando a aurora infinita, pelos rubros, arcos-íris.
Um século em um dia, nas horas que vivo contigo.
Das tormentas aos, distante, silêncios das árvores.
Bálsamos ao beija-flor por sua flor vermelha-rainha.
Pelas horas dos amanhãs n'águas caídas do tempo.
Deixando a alma, escravizada, por todo nosso espírito;
No versejo do pôr do sol que encobre, nossos olhares!