Terra Sagrada .
Terra sagrada dos pássaros que vivi;
Olhos das chuvas, flores de algodão
Escolinha dos meus ensinamentos
aos passos dados aos caminhos
tão longo em adulto.
Deixei a solidão, passei a viver sonhando!
Ao cair das ruas de barros amassados,
alagado ao meu peito adormecido...
Conto capaz, que me torna incapaz;
Voltar saudade, sentir a felicidade,
desta saudade que ficou em mim.
Aos pés de mangas ao sabor da vida,
do colher o café, tão espesso ao calor.
Aos dias, que faziam saudades em minh'alma.
Dos cantos do sabiá em laranjeiras culpadas;
Nas esperanças dos rastros do tatu,
cavando sua saída, do morar na terra tão fértil.
Ao calor do meu pai que vinha ao arado,
jamais esquecido seu corte ensinado ao tempo.
Suado pão, pão tão caseiro de mamãe assado.
Da vontade de voltar, resta-me a lembrança;
Entre um conto, sobre mais um conto, conto mais!
Estradinha, encontros da poeira e suas saudades.
Correm a fragrância das primaveras passadas deixando
o sertão choroso e meu peito mais sábio aonde vou...
Deixar meus passos, aos sons do torrão se desfazendo
nas mãos apertadas, vou e irei voltar e ver a semente.
Deixada ao Tempo!
Não é Aqui...
Aonde está minha saudade.