A última vez
Saio ao Rio de Janeiro,
Oh adeus! Adeus! Poetas!
Ah a dor do peito inteiro!
Minhas rimas são quietas
Que merecem muito bem,
Vou voltar: - o mês que vem.
É o trabalho firme e belo,
Onde eu faço os novos versos
Com soneto, para vê-lo;
Eles são bastante imersos...
Só no abril, a minha volta;
A saudade nunca solta.
Minha amiga é a flor bonita
Quando eu amo tanto, é lindo!
A beleza nada imita!
Porque ainda tenho vindo,
Sinto a falta dela, é a musa
Que prossiga a dor difusa.
Meus amigos muito amados,
As saudades... Certo, é vero!
Busco os nossos puros lados,
Mas eu rio a vida e espero
Pros autores bons e velhos,
Sei compor nenhuns espelhos.
As amigas tudo lindas,
Que eu as amo, são queridas,
As paixões também bem vindas
Como as musas, minhas vidas
Já nos cabem para amar,
Coração, paixão e arfar.
O lugar esbelto e vivo,
O começo louco e rico,
Eu conheço a coisa e privo
A aventura louca, eu fico!
Tudo é vida, tudo é riso
Para o hotel bonito e liso.
Um amor do beijo ardente
Para a autora amada e amiga,
Que receba o meu presente,
Beije a minha boca e siga!
Minha musa é mais cheirosa,
Oh morena à Flor da rosa!
Técnica, rima e sonetos
Que eu componho assim na ideia,
Sei usar os lápis pretos,
Mas a letra nunca é feia;
Uma pena é o fim do estudo...
O caderno fino e mudo.
É difícil ser pessoa,
Essas brigas vis e puras,
A amizade é má que soa
O gigante vil das curas,
Minha amiga é nova amante,
Meu amor, que o beijo encante.
Vem chorar, amigo amado,
Sentirei a geande falta!
É o viver do nosso lado,
A alegria é amável e alta;
Dê-me o abraço incrível e alto!
Eu sorrio em puro salto.
Lucas Munhoz - 22/03/2015