A Dama Da Noite (Fragmentos De Uma Saudade)

Arfando enrugada ela estava.
Anódina de corpo; abatida
Veterana nos cardápios da vida!
Todos os cabelos bem branquinhos.
Era um ser caroável ao desejar algo,
Mas na mesma medida
Raivoso quando odiava a âmago!

Tinha lá as suas crises respiratórias
Eram quatro estações por dia!...
Tinha que se estar preparado!
Para as mudas de rosa, primaveres...
E para as folhas prostradas do outono.

A Dama da Noite era a mais perfumada...
Todo dia, ela sempre desabrochava
Observando a Lua na sua cadeira encostada.
Cabelos branquinhos como a neve!...
Eu, uma jornada à se adaptar muito em breve...
Uma vida toda nua e crua.

"Olhar cansado, desmotivado. Antigo.
Um dia, este olhar estivera todo aceso e preparado!
Preparado para ser um Livro de Vida..."
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 20/03/2015
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T5177081
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