Saudades de minha terra
Ah minha doce Araripina!
Serás sempre uma menina,
Descansando por entre as serras,
Do Araripe és a mais bela,
Quanta saudade eu sinto de ti!
Quanta vontade de regressar!
Não és minha mãe natural,
Mas és a mãe que aprendi a amar.
Me recebestes ainda pequenina,
Me criastes como tua,
Em tuas ladeiras tão belas.
Fostes o cenário dos tempos mais felizes de minha vida.
Abrigas ainda hoje aqueles que tanto amo.
E os que não mais estão contigo,
Por te amarem como eu te amo,
Sentem a saudade que sinto.
Pisar novamente o teu solo,
Respirar novamente o teu ar,
Me faz rejuvenescer, reviver
Em cada rua uma história,
Em cada história uma vida.
Minha Araripina, quanta saudade!
Carrego comigo sempre as lembranças,
De um povo amigo, que é o meu povo,
De uma cidade linda, que é a minha cidade
Com os olhos imersos em lágrimas mais uma vez eu lhe digo:
Quanta vontade de regressar!