MEU PÉ DE MANGA
Oh tristeza,
quando soube
que o cortaram!
Uma saudade insana
me transporta
como num filme,
à infância e adolescência.
Meu querido pé de manga,
onde, sob seus frondosos galhos,
fazíamos os quitutes
atraindo as crianças da vizinhança.
Era uma festa,
e os adultos
acompanhavam de longe,
aquela iniciação à culinária.
Creio, que foi exatamente ali,
que aprendi a me virar na cozinha.
Cozinhavamos nas panelas de barro,
e meus pais, participavam da farra,
que serviu
para nos aproximar mais ainda.
Hoje percebo que não era
tão somente uma brincadeira.
Era sim,
um belo aprendizado,
onde aprendíamos fazendo...
Cozinhando!
E ele,
o pé de manga,
nos dava a sobremesa,
seus frutos eram deliciosos.
Após o descanso do almoço,
brincavamos no balanço,
que dependurado em seu galho mais forte,
nos fazia sorrir e ser feliz.
Lá, embaixo do pé de manga,
eu e inúmeras crianças,
fizemos história,
e guardamos na memória,
tudo o que há de bom:
tivemos uma infância feliz,
e bastante adocicada.
Oh tristeza,
quando soube
que o cortaram!
Uma saudade insana
me transporta
como num filme,
à infância e adolescência.
Meu querido pé de manga,
onde, sob seus frondosos galhos,
fazíamos os quitutes
atraindo as crianças da vizinhança.
Era uma festa,
e os adultos
acompanhavam de longe,
aquela iniciação à culinária.
Creio, que foi exatamente ali,
que aprendi a me virar na cozinha.
Cozinhavamos nas panelas de barro,
e meus pais, participavam da farra,
que serviu
para nos aproximar mais ainda.
Hoje percebo que não era
tão somente uma brincadeira.
Era sim,
um belo aprendizado,
onde aprendíamos fazendo...
Cozinhando!
E ele,
o pé de manga,
nos dava a sobremesa,
seus frutos eram deliciosos.
Após o descanso do almoço,
brincavamos no balanço,
que dependurado em seu galho mais forte,
nos fazia sorrir e ser feliz.
Lá, embaixo do pé de manga,
eu e inúmeras crianças,
fizemos história,
e guardamos na memória,
tudo o que há de bom:
tivemos uma infância feliz,
e bastante adocicada.