Poeta morto.
Estás diante de um poeta morto,
De obra triste, pobre e inacabada.
Que Trilhava seu caminho,
Sobre sol, chuva zoeira, poeira e espinhos,
Na ânsia de encontrar
A tão sonhada e sublime estrada.
Este corpo,frio, pálido,inerte,
De nada agora adianta.
Já não mais discute,discorda,
Ouve ou fala.
Nem, tampouco escreve, recita ou canta.
Lamúria e desencanto no meio da sala.
Chorar agora, tão pouco adianta.
E entre soluços e expressões de sofrimentos,
Um inquietante silêncio em tão doloroso evento
se faz...
Estás diante de um poeta morto,
De poemas pobres, tristes e tortos.
Que eu descanse em paz...