JUÍZO FINAL...
Agora apenas soletro tua presença,
No arrastar sorrateiro da Hora,
Narrando o peito o que sente e lhe devora,
Como se o dito fosse sempre sua marca,
Minha sentença e condenação de vida.
No espelho o olhar perdão não tem,
Alma sofrida faz às vezes de reflexo,
De um ser complexo que, mesmo assim, pede calma,
Balbuciando cada letra do teu nome em sobrevida.