Tulipa .
Batendo na porta , derrubei o cristal refeito pela saturação .
Desenhei ao papel meus prantos um simples sorriso teu ...
Silenciando o vidro que assoprava todo meu grito ao rodar !
Por mim na curva que o girava ao dedo em lágrimas caídas ...
Esperei , esperei , refazer o ar , mas a cada giro era difícil .
Sentimento de indecisão , pouco a pouco se fazendo entre
estilhaços sem fins , cortando tudo sem deixar-me chances !
Parando a porta , esmurrei o silêncio que atormentava-me ...
Calma-me o cristal gritava , reluzindo seus pedaços aos chãos .
Não tendo como escapar , fui apanhando em pequenos gestos ...
Olhando-o sentia indefeso , estando o sangue jorrar , beirando !
Herança de hoje , desenhei o nada pra mim , rasgando meu ser !
Desfalecendo meu corte entre a alma , ficando o fio com a seda ...
Resta dar mais um corte , por saber que não é mais minha tulipa .