Saudades, Elis!
No vasto silêncio da noite
Descansa a alma quieta
Daquele que outrora brilhou
E que outro jamais interpreta
E fica perpétua lembrança
Da sutil alma querida
Querida alma na morte
Querida alma na vida
O grande brilho da estrela
Não se extingui no tempo e no espaço
As águas não levam consigo
Marcas de gloriosos passos
Oxalá, você voltasse um dia
Trazendo júbilo a nossos corações
E cantar e viver e morrer
E viver e morrer de cantar
Os fãs inconsoláveis
Que choram a perda infeliz
Choram e querem e sonham
Querem e sonham a volta de Elis.
*escrito em 1982, logo após a morte da grande intérprete.