LONGE DA MOCIDADE
Hoje, olhei as alamedas da cidade,
E notei como estão lindas e floridas.
Que céu azul! Um dia cheio de vida.
Olhando para trás, me deu saudade.
Lembrei dos meus tempos de nfância,
Lá no interior onde vivi a felicidade,
Agora, parece tão longe a mocidade,
Já não consigo imaginar a distância.
É mesmo assim, não encontro jamais,
Ou está, onde não estou procurando,
Ou a procuro, aonde já não está mais.
Neste insensato drama vou cruzando,
Como a nau, no mar, entre os corais,
Sem timoneiro que passe navegando.