Sinto saudade...
Sinto saudade...
Sinto saudade dos tempos idos...
Menino que morava na roça...
A poeira saudosa de chuva subia,
Quando os bois puxavam a carroça.
A casa de chaminé que de longe se via,
Era casa nossa!
Sinto saudade do vento que não explodia,
Saudade do pôr do sol, no fim de tarde,
Da chuva que caia... Sem fazer alarde,
Das frutas que eu comia... Que eu comia com vontade!
Saudades dos velhos dias...
saudade da minha identidade...
Dos corações sem maldades...
Das velhas canções, lindas e tristes...
De tudo aquilo que hoje não existe.