Saudades sem fim


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Filho de minh’alma,
És a lágrima mais chorada,
És meu pensamento vago,
Meu olhar perdido na estrada!

És minha dor mais doída,
És a saudade mais amara,
És o silencio mais gritante,
sorriso molhado de lágrimas!

És o canto mavioso,
Que sai de dentro do peito,
És o suspiro dobrado,
Saudade que não tem jeito!

Queria ver-te meu filho,
Queria tanto abraçar-te,
E dizer: “foi tudo um sonho”,
Uma mentira que inventaram!

Eu te vejo em pensamento,
Chegando e dizendo:
Benção pai, benção mãe,
O que temos para comer? rsrs.

Te vejo quando no frio,
Enrolavas -te na coberta,
E vinhas por dentro de casa,
Conversar, sorrir, viver!

E assim foi naquele dia,
Ao sair disseste:
Benção pai, benção mãe.
Nós te abençoamos,
E, nunca mais vamos te ver!

Filho, hei de te amar,
Jamais vou esquecer
Sequer um gesto teu.
Nunca esquecer teu carinho,
Nem esquecer teu sorriso...
Quando aquele dia chegar,
vou abraçar-te querido,
Adentrando ao paraíso!



 

Palavras da Autora:
Hoje, dia 31 de Janeiro de 2015, fazem exatamente 11 anos que meu amado filho Jonathan,com 27 anos, sofreu morte nas mãos de um bandido.
A saudade é indisível!
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Interação do poeta Arthur Barbosa ao qual agradeço pelo carinho de sua visita e apreciação a minha poesia.

Não sou seu filho, nem nada.../ Por isso um pouco choro.../
Não imgino sua dor.../ Mas verteu até meus olhos!
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Interação do poeta Arte Suave, meus sinceros agradecimento pelo carinho em suas palavras, obrigada amigo.

Apenas dorme no Eterno,
Saudades que vem machucar,
D’us vem acalmar,
A filha com amor materno




 
Ahavah
Enviado por Ahavah em 31/01/2015
Reeditado em 04/04/2016
Código do texto: T5120998
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