Fim de uma saudade
Sangrando e calada
Ao lado, sua mala.
De mãos postas clamando
Gemendo e chorando.
Absoluta em antigas horas
Agora, apoia-se ao chão
Insistente implora.
Um tiquinho de compaixão.
E no rastro da morte
Dolorosa é sua sorte
Aguardando consumação
Eis ai, uma saudade em vão.
Enide Santos 27/01/15