O Bolero de Sábado
O Bolero de Sábado
No momento que você partiu
Meu coração ficou igual a
Um navio naufragado...
Uma lágrima no rosto e o
Peito amargurado pela despedida.
Cada manhã é um sofrimento
E a certeza que quem perdeu
Não foi eu, nem você... O nosso amor
Ficou em pedaços e
Agora sofremos distantes
A consequência despedida
Em melodias de dor.
A lacuna maior vem no sábado
Sem a parceria no salão
Um bolero sem nota,
Uma mão vazia a espera
Da bela dama de vermelho.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano