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Machuca maninha...
Tempo houve que desaguar temores compõe teatro do mundo
Na verdade sempre é assim, destemida natureza humana falha...
Esqueço que sempre é este tempo louco que refaz os cenários
Sempre as mesmas soberbas e ilusões civilizadas, esquecidas...
O amargo desta língua nem diz tudo, falta-lhe perdão mundano
E entre os seres infelizes a desilusão transporta uns rancores...
Que saudade daquele primor de saber que um dia o amor sorriu
Represado nas aldeias globais, insistente de embotar canções...
Muito somos nós, filhos da necessidade campeã, iludidos assim
Envoltos na técnica que sabota emoções e faz esquecer rostos!
Sólidas mentiras esquecidas agora teimam em fazer nulidades
E mulheres e homens, como nós, deslumbram um sexo inútil...
E cada um esquece a lembrança de recordar uma doçura irmã
Outrora o amôr incerto, justo e requerido, inerte de façanhas!
E se tenho alguém ele some numa eternidade mal aconselhada
O mundo nos escapa e um dia este que amei nunca sorria azul