O AMOR NÃO É UMA CIÊNCIA.

O Amor nunca foi, e nunca será estudado como uma ciência, nem será subvencionado com indolência, pois toda e qualquer congruência que nele há de ser intercalado, jamais será disseminado em sua florescência. E se você quiser fazer um contato visual, no seu caminho de experiências, que seja revigorante em cada reação real, sendo natural nas características, e se faz respeitar em todo ângulo reentrante que olhar, pois cada momento é um reconhecimento ao teu sublimar.

Penso que tudo se deve sublevar, para que os sinais que o sino anuncia com o seu ressoar, se faça uma marcha do tempo eficaz, que se faz por um silencio pertinaz, pois é certo que a vontade de subsistir se torne um mistério em sua justificação, para levantar a trava que destrava a mente, e se desligar do controle e a da razão. Somente por alguns meneantes instantes, olho pela janela de um céu redundante, e não consigo te alcançar, ouço a tua voz e escuto o som do mar, e o teu respirar no meio das ondas, pois sei que quando me faltar às palavras e o tempo se desdobrar, ouvirei o badalar dos sinos, que vem te anunciar.

Venha tomar a minha mão por um instante, recordando as promessas que não pode cumprir, e algumas razões de se sentir vazia e distante, mas, que deixe as tuas saudades para compartilhar e me salvar e me deixar radiante. Assim como uma força contínua se torna a minha realidade, e eu a assentar as lições de mim mesmo pela necessidade, até poder sentir o teor delicado e inusitado em tua suavidade, e poder andar sob os teus passos, que esperam de minha consciência, a ser mais do que eu sou, quando penso em tua ausência.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 20/01/2015
Reeditado em 29/12/2017
Código do texto: T5108094
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