Vaga lembrança

Uma vida desfigurada pelo medo.

Minha ternura encerra

obtem-se despreso

Não me disseram

qual o dia de sua festa...

Nossas lembranças deixaram saudades

Minuciosas, complexas e rebaixadas

Dizei-me quanto falta

O dia do retorno

Ou alastra, minha vida num suborno

Sentirei, querido, muita dor

da qual tempos antes, nunca passou

Não espere perdão, deixarei compaixão

Não espere a volta

se séculos nunca retornam

Paula Filth
Enviado por Paula Filth em 01/06/2007
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