Inércia

Há uma conversa interminável

No olhar daquelas memórias

Tanta coisa pra falar

Despercebida na disponibilidade dos contatos

A inércia outrora esconde o descontrole

De quem clama por movimentação

Onde tudo é nada e nada é tudo

Só o desespero estagnado da rotina

Que não tenhamos pressa

Embora, cada prece some

Ao resultado que é te ter comigo

Seja ao lado, do outro ou concomitante

E que cada instante não doa

A parte de uma memória

Mas que cada um se doe

Conforme os presentes da estante

Que ficou em casa, enquanto viajara.

Mas, que traz recordações infinitas

De quando a saudade não doía .

Evelyn Dias
Enviado por Evelyn Dias em 09/01/2015
Código do texto: T5096267
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