Inércia
Há uma conversa interminável
No olhar daquelas memórias
Tanta coisa pra falar
Despercebida na disponibilidade dos contatos
A inércia outrora esconde o descontrole
De quem clama por movimentação
Onde tudo é nada e nada é tudo
Só o desespero estagnado da rotina
Que não tenhamos pressa
Embora, cada prece some
Ao resultado que é te ter comigo
Seja ao lado, do outro ou concomitante
E que cada instante não doa
A parte de uma memória
Mas que cada um se doe
Conforme os presentes da estante
Que ficou em casa, enquanto viajara.
Mas, que traz recordações infinitas
De quando a saudade não doía .