Tempo Bom Não se Apaga...
Ando no meio do mato, entre Campos e Pomar
Abraço-me a tudo, tempo bom que não vai voltar
O cheiro do mato fresco, verde me acolhe e feito menina
corro ao encontro da vacaria que se espalha
Respiro fundo, respiro Bem Estar profundo
A fumaça saindo do fogão a lenha, fascina-me
Cheiro do bolo de milho saindo do forno, o pão
caseiro com nata e doce de banana, que delícia!
Aquele café com leite tirado na hora
O recheio alemão, minha perdição...
Pessoas simples, boas de pés no Chão
Ah, Sr Sebaldo, D. Elga que saudade!
Queridos vizinhos de alguns anos no sítio,
lembrança boa... Feito família...
Subindo o morro para conversar com meu amigo lá de cima
e o vento carinhoso soprando suave e gostoso
Pés de pêssego pingo d'ouro que plantamos, frondoso pomar
Eucalíptos, Pínus cantando uma canção para nos saudar
Vacaria subindo, no entardecer desce para o jantar
Ovelhas, patos, marrecos, galos, galinhas, bichos que tive e
faziam festa por todo canto por lá
Cheiro bom de cana amassada no ar...
Quanta saudade, que lembranças boas, que passe o Tempo
que passar poderá de minha mente apagar!!!