TRISTE ACALANTO

Na pele, um carinho do vento,

nos olhos, o brilho da lua.

Na boca, sedenta, um lamento,

nos sonhos, lhe vejo inda nua.

Na voz, embargada, seu nome,

nos brancos lençóis, o meu pranto.

Na alma, a dor me consome,

nos versos de amor, acalanto.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 12/12/2014
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