Leitura Proibida - NÃO LEIA SE FOR UM RELES MORTAL

A minha poesia transformou-se em canção

O teu corpo de repente transformou-se em violão

E dos versos ritmados surgiu um hit famoso

Do trovão surgiu estrondo de um bumbo majestoso

Ate a rima perfeita um dia saiu da linha

Eu perdi o meu amor sendo que ainda não tinha

Criei asas pra voar mas não tinha liberdade

Hoje eu tenho liberdade mas falta tempo pras asas

Um vida numa morte numa vida numa vida

Infinitas estações dentro de outra dividida

Houve um tempo em que o sentido deste trem era pra frente

Hoje só posso dizer que este trem voa pra sempre

Eu amo alguma pessoa que está vagando aí

Eu não sei quem ela é, nunca vi nem pude ouvir

Não conheço não escuto e no meio da multidão

Talvez já passei por ela esbarrando em contramão

Disse que o meu poema transformou-se em canção

Pois poesia falada também toca o coração

Já não posso escrever, pois o tempo é escasso

Assim como o nosso amor que está cada vez mais raro

Se eu falo o que eu sinto, eu não sinto o que eu falo

Se eu te amo não me ama se não amo eu me acabo

Se eu vou para o céu eu morro se não vou me perco aqui

Porém se for com você não importa onde ir

Apareça dos confins deste vasto universo

Te invoco meu amor, não conheço mas te peço

Exista e venha correndo pra meus braços de sucesso

Em meus versos te criei, agora vive em meus versos

(todas poesias daqui foram feitas há muitos anos atrás)

Ronaldo Polo
Enviado por Ronaldo Polo em 11/12/2014
Reeditado em 15/01/2016
Código do texto: T5065639
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