Está difícil sem você, sabia?

Ainda sinto seu perfume no ar a me inebriar;

Lembro do seu sorriso e me deixo convencer de que vais voltar.

Me perco nas lembranças e estarrecida, me esqueço.

Vou pra outra dimensão. Flutuo no espaço vago ocupado pela distância entre nossos corpos.

Seus olhos deveriam me indicar a direção, mas não consigo me desvencilhar desta emoção que me deixa alheia, pávida.

Não sei quando e nem porquê. Quando me vi estava assim, totalmente entregue a esse amor. Perdida em meus pensamentos cá estou, suplicando tua presença.

Tua ausência me faz refém da saudade. Saudade que maltrata. Que corrói, que dói.

Agora fico a contemplar seu semblante estampado em minha memória.

E no horizonte distante espero o momento sublime da sua chegada. Pois tu és a cura da minha doença, a saudade.

Elaine Campos
Enviado por Elaine Campos em 10/12/2014
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