Sempre Dorinho

Olá amor, enquanto você age assim...

Eu prefiro levar sua eterna lembrança comigo

Dentro da minha caixinha de planos,

A aceitar essa inodora decisão de afastamento

Eu quero muito mais do que uma simples convivência

O que serve para meu ar é sair de mãos dadas

Chegar numa praça, sentar debaixo de uma árvore

E apreciar a vida sob a perspectiva de uma casa nova

Onde possamos nos deleitar com o cheiro de rosas,

Procurando nos móveis um jeito novo mais zeloso

E no tapete um gosto quente para o quarto

Não quero ter uma relação obesa para meus anos

Cheia de mofo, camuflagens, ciúmes e mentiras.

Os bebês no amor passam dias fazendo eternas faxinas

Mas nós podemos nos instalar em límpidas paisagens

E cuidar da preservação do amor que um dia já nasceu

É tempo de dedicação e de impedir as inundações

Melhor praticarmos as delicadezas como a flor de espinhos

Que nos convida para termos um amor na terra

Com todos os elementos que adubam o coração

Depois das quedas, dos pulos de cerca, dos saltos a distância.

Queiramos converter o nosso convívio com a química

Da experiência, não enrugada, mas serena e dotada de memória...

Pois a meninice não envelheceu a esperança.

Cida Maia
Enviado por Cida Maia em 10/12/2014
Reeditado em 24/12/2014
Código do texto: T5064440
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