DEVANEIOS

Oh! Noites que tento dormir

E não consigo!

A alma inquieta chora

Em largo e triste pranto...

Como uma cascata de águas cristalinas,

Que derrama em torrentes

Que inundam os campos...

E encharcam as várzeas.

Oh! Doce amada, onde estás?

Vejo-te apenas na minha ilusão!

Ao pé do ouvido, uma voz suave

Em sussurros, tenta, na ilusão, amainar

A dor lancinante da saudade...

É como se fosse a voz da minha amada distante

A me afagar insone em horas de felicidade.

São devaneios inconscientes

Que eu abraço nesse instante.

Estás tão longe... Oh! Minha amada!

E nesta noite me perco em pensamentos!

E, mergulhado na saudade, tento dormir...

Mas não consigo...

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 23/10/2014
Reeditado em 23/10/2014
Código do texto: T5009914
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