DEVANEIOS
Oh! Noites que tento dormir
E não consigo!
A alma inquieta chora
Em largo e triste pranto...
Como uma cascata de águas cristalinas,
Que derrama em torrentes
Que inundam os campos...
E encharcam as várzeas.
Oh! Doce amada, onde estás?
Vejo-te apenas na minha ilusão!
Ao pé do ouvido, uma voz suave
Em sussurros, tenta, na ilusão, amainar
A dor lancinante da saudade...
É como se fosse a voz da minha amada distante
A me afagar insone em horas de felicidade.
São devaneios inconscientes
Que eu abraço nesse instante.
Estás tão longe... Oh! Minha amada!
E nesta noite me perco em pensamentos!
E, mergulhado na saudade, tento dormir...
Mas não consigo...