RECUSO-ME A ESQUECER...
Não se esquece de um olhar assim,
Apenas se vislumbra um desvio,
Ou talvez um temor,
Mas não se esquece.
Acompanhado de um lindo sorriso,
Formando a face que sempre levarei,
E que tanto acelerou meu coração,
Deu asas à minha imaginação,
Só não me decifrou por um triz,
E num momento errado não me quis.
Diz-me... Então! Como esquecer?
Mãos que atuaram em mesma cena,
Hoje, para mim, não apenas acenam,
Ainda me dizem... Vem cá!
Como se fora ontem,
Como se fosse antes tão feliz,
E neste instante, acelerante,
Meu coração me diz:
“Recuso-me a esquecer”.