SAUDADE DAS MÃOS
SAUDADE DAS MÃOS
Geladas
Estão tuas mãos
Mãos que eram quentes
Carinhos sempre presentes
Agora inanimadas
Cruzam-se em nadas
Vão para a terra e para o pó
Nada mais será como antes
Fica o dó, o só
E a saudade do entrelaçamento
De dedos em união
Do toque suave
Das mãos nas mãos