AINDA...
Acima da cidade, lá está a lua,
Olho a cidade, vejo-a toda nua,
Assim como eu sempre quis igual.
Agora todos dormem nessa noite pura,
Já para os meus olhos não encontro cura,
Apenas vendo o teu sorriso sensual.
A chuva cai... Não! São os meus olhos.
Feitiço da paisagem, medo e loucura,
Ou crueldade do destino,
Quem sabe o que me domina?
Vem na forma de uma noite que nunca termina.