SAUDADES DA QUERÊNCIA

Às vezes bate uma saudade

Da minha terra, do meu chão

E me visita uma vontade

De rever o meu torrão.

As lembranças que eu trago,

As saudades onde me ajeito,

São reminiscências do pago

Que guardo dentro do peito.

Não levo vida de índio vago:

São horizontes que alargo

Pra aumentar minha experiência.

E cada gole deste amargo

É como se fosse um afago

Nas saudades da querência!

*Escrito com suave nostalgia, ouvindo um CD de música gaúcha.