com fundo músical:
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UMA PANCADA DO DESTINO
É feito lâmina que corta o corpo e devasta a mente.
O contraponto da razão é medonho,
Desenganando a esperança e bulindo com o coração.
A mente emudece e vegeta, o corpo esmorece,
Tudo passa, até a vontade de viver escurece.
O céu pintado de vermelho escorre lamúrias,
Faz lembrar as cicatrizes desta dor
Que arranha e chama a saudade.
Faz escuro, não tem brilho, acabou o balanço da rede,
Fecharam-se aqueles olhos verdes.
Em dose diária a pílula do inconformismo
Vem me sacudir para machucar
E copiosamente eu choro a mesma dor.
Tentando esquecer, querendo rever
Clamando por algum sinal,
Fazendo barulho em meu ato silencioso,
Olhando para o quarto vazio
Onde o precoce despropósito da inexistência
É lamentado pelo ato silencioso
Amparado por uma solitária lagrima
Que sente a solidão que o vazio proporciona.
É mais que um desaparecimento,
Um trovejar de desassossego que denota
Um adeus antecipado num abraço pendente
Que cutuca o coração, uma reação assintomática
Do esmaecer da aura iluminada.
A saudade cambaleia trôpega e atroz,
Calcificando o dissabor amargo da dor.
A ausência é tanta, que faz pena relembrar
Que um dia a felicidade fez morada em meu coração.
É nos tropeços da vida que vem o equilíbrio
E a sabedoria para mostrar que cada novo dia
É a renovação da esperança e certeza do recomeço.
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Obs. Fábio Izael Vieira - Desaparecido desde 03/07/2014http://www.pauloizael.com/visualizar.php?idt=4989796
UMA PANCADA DO DESTINO
É feito lâmina que corta o corpo e devasta a mente.
O contraponto da razão é medonho,
Desenganando a esperança e bulindo com o coração.
A mente emudece e vegeta, o corpo esmorece,
Tudo passa, até a vontade de viver escurece.
O céu pintado de vermelho escorre lamúrias,
Faz lembrar as cicatrizes desta dor
Que arranha e chama a saudade.
Faz escuro, não tem brilho, acabou o balanço da rede,
Fecharam-se aqueles olhos verdes.
Em dose diária a pílula do inconformismo
Vem me sacudir para machucar
E copiosamente eu choro a mesma dor.
Tentando esquecer, querendo rever
Clamando por algum sinal,
Fazendo barulho em meu ato silencioso,
Olhando para o quarto vazio
Onde o precoce despropósito da inexistência
É lamentado pelo ato silencioso
Amparado por uma solitária lagrima
Que sente a solidão que o vazio proporciona.
É mais que um desaparecimento,
Um trovejar de desassossego que denota
Um adeus antecipado num abraço pendente
Que cutuca o coração, uma reação assintomática
Do esmaecer da aura iluminada.
A saudade cambaleia trôpega e atroz,
Calcificando o dissabor amargo da dor.
A ausência é tanta, que faz pena relembrar
Que um dia a felicidade fez morada em meu coração.
É nos tropeços da vida que vem o equilíbrio
E a sabedoria para mostrar que cada novo dia
É a renovação da esperança e certeza do recomeço.
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